O aumento da obesidade e a influência de fatores externos, como a poluição, são algumas causas que têm contribuído para o crescimento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono “SAOS” em crianças.
O ronco, principal indicador da condição, é mais frequentes em adultos após os 40 anos, o especialista afirma que prestar atenção na respiração dos filhos durante a noite pode ajudar a descobrir problemas que vão além das dificuldades respiratórias.
“A obesidade cada vez mais acentuada e fatores ambientais, como a poluição, podem levar à irritação das vias respiratórias e a quadros infecciosos. Em geral, o motivo mais comum é o crescimento exagerado das amígdalas e da adenoide, que prejudicam a oxigenação do organismo como um todo durante o sono”, explica o especialista.
O alerta feito pelo especialista também foi destacado em um estudo da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. A pesquisa mostrou que a origem de problemas comportamentais e de aprendizagem, como hiperatividade e agressividade pode estar em um sono fragmentado.
Essas alterações, de acordo com a pesquisa, são até cinco vezes mais comuns nas crianças que sofrem de “SAOS”, podendo chegar a até seis vezes quando o distúrbio é persistente. E uma em cada dez crianças ronca regularmente, sendo que de 2% a 4% delas têm apneia.
Apesar de o estudo apontar que os casos de crianças com apneia são mais frequentes entre 2 e 6 anos, para o Especialista, a incidência dependerá também dos fatores externos. Um dos primeiros sintomas é o ronco. ”Os pais devem ficar atentos se a criança tem ficado irritada e sonolenta durante o dia. Somente com o diagnóstico exato, feito por um exame que monitora o sono (polissonografia), o melhor tratamento poderá ser indicado”, afirma.
Tratamento – Para voltar a ter um sono tranquilo e reparador, na maioria das vezes, o tratamento é cirúrgico e feito por um otorrinolaringologista, com a retirada das amígdalas e da adenoide. E, se a criança está obesa, a dieta é o mais recomendado, conforme aponta o especialista.
Os dois filhos da advogada Diva Pimenta, 25, fizeram a cirurgia. “Antes, o sono do Davi, 5, e do Arthur, 4, era muito difícil. Eles transpiravam muito à noite e roncavam tão alto que eu escutava do meu quarto. A primeira noite em casa após a cirurgia já foi maravilhosa”, conta a mãe, que também teve o problema na adolescência.
Estudo – Cinquenta por cento das crianças cujos sintomas de apneia aparecem cedo – por volta de 6 a 18 meses – são mais propensas a ter problemas comportamentais aos 7 anos, se comparadas às crianças com respiração normal, apontou a pesquisa realizada nos EUA.
Fonte: Porta O Tempo
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